quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Lucky 13


Teimoso

Instavel

Problematico

Imaturo

Improprio para mim

Sem Objectivos

Sem futuro

Fracassado

Perda de tempo



E entao? Ia ate ao fim do mundo por ti...

sábado, 22 de dezembro de 2007

Dizer que não



Procurei por ti noutro corpo...doi menos não dizer que nao..Entreguei-me a alguem que nunca me prometeu nada...a alguem que ocupava o meu coraçao antes de tu chegares e me teres prometido o mundo. Só sexo dizem eles... só sexo..digo eu..Gritando e chorando de raiva por ser justamente isso...só sexo...





segunda-feira, 17 de dezembro de 2007


Faz acontecer...que eu faço valer a pena

domingo, 16 de dezembro de 2007

Todos vêem


Ultimamente tem sido assim.

Erro vezes sem conta, sigo caminhos que acabam por me levar ao abismo, e, todos o percebem prematuramente... Todos menos eu.

Hoje, apesar da maldita pequena esperança que me acompanha sempre, sinto que, mais uma vez falhei. Ou falharam comigo.

Sinto-me cansada desta felicidade construida por momentos. O coração doi, e sinto aquele nó na garganta que me acompanha ha muitos dias.. Chamam-lhe vazio.

Todos me avisam, todos veem. Todos sabem. Eu luto de maos dadas com a esperança, com a confiança, com esta minha vontade de lutar a favor do que acredito.

Esta poderia ser uma semana perfeita. Mas tenho a certeza de que será de dor...Ontem senti-o..Ontem vi o fim...O fim que todos já tinham visto...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007


"Posso sofrer com o futuro mas quero fazer parte de ti neste presente"


Juntos ao Luar - Nicholas Sparks



segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Nao gosto de dizer adeus.


Nao gosto de dizer adeus nem de ver o fim de nada. Sobretudo se nao lhe vi o principio. Prefiro dizer até um dia destes, mesmo que esse dia demore anos. Ou entao afastar-me sem uma palavra e deixar no ar o misterio de nao saber quando, como e porque nos vamos encontrar. Assim, nao sou eu que poe um fim ás coisas, mas as coisas que um dia acabarão ou nao por si.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007


Amo tudo aquilo que se assemelha ao jogo

Com olhar que com olhar se cruza

Vencida distancia que se consome em fogo

Chave de porta que nao abrindo se usa.

Amo a distancia que de ti me separa

E nao me deixa em mim senao sonhar-te

amo a saudade de um tempo que para

à força de nao te tendo, amar-te.

Amo a ausencia de algo que me falta

como se fosse essa a razao da vida

Amo o momento que passando tarda

Como tardando na tarde a despedida.

Amo a impossibilidade, o sentimento

Que vagueia entre o ser e o existir

Lugar cativo, que consome o tempo

Cansaço de tudo, vontade de partir.

amo de um céu com nuvens a altura

que a elas me impede de chegar

Medo constante, alegria pura

ou so a certeza do amor amar.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

um dia...


"As vezes e preciso aprender a perder, a ouvir e nao responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. As vezes e preciso esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e entao alinhar as ideias, dizer tudo o que se tem a dizer , nao ter medo de dizer nao. As vezes e preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais que quer dizer, arrumar a cabeca, limpar a alma e prepara-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro ja esta perto, apertar as maos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos de força e serenidade. Pensar que o tempo esta a nosso favor, que a vontade de mudar e sempre mais forte. E preciso aprender que tudo tem o seu tempo e que esse tempo tem sempre um fim. As vezes mais vale desistir que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar. As vezes e preciso mudar o que nao tem solucao, deitar tudo a baixo para voltar a construir do zero e bater com a porta, apanhar o ultimo comboio sem olhar para tras, esquecer a voz, o cheiro, as maos e a cor da pele, apagar a memoria sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo. As vezes e preciso saber renunciar, nao aceitar, nao pedir nem dar, sair pela porta da frente sem a fechar, e partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos e ficar... "

sábado, 1 de dezembro de 2007

My sunshine and my rain


Tu és assim.. Dois-me e devolves-me a vida. Tens esse poder.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007


"When I'm losing my control; my head just spins around you're the only one who knows how to slow it down..."


Era assim que eu queria ser para ti. Queria que encontrasses em mim o teu refugio, a tua razão para continuar.

As vezes queria que me abrisses o jogo e contasses tudo, sem rodeios...o que se passa no teu coração?


Aí eu dirte-ia o que se passa no meu...: Está vazio, mas sinto um peso no seu lugar. Acelera quando oiço o teu nome, passeio por locais que habitualmente frequentas ou quando estou com os teus amigos.


Tenho saudades da tua voz..e ainda hoje a ouvi... Quero.te, quero estar contigo... Quero ter.te novamente nos meus braços...


Aqui podes descansar...

Nada é por já ter acontecido. Tudo é por valer a pena acontecer



As despedidas nunca são fáceis. Sentimos que faltou sempre uma ou outra palavra, ou algum gesto que se perdeu no espaço. Sinto a tua falta todos os dias da minha vida. Sonho contigo e continuo a inventar-te ao meu lado porque te quero sentir perto, mesmo já tu não estando aqui. Torço por ti em todos os momentos. Porque mereces, porque precisas, e porque acredito que talvez isso te traga, de novo, até mim.

Dentro de mim guardo a esperança que um dia voltes.



"I can set you straight if you let me stay

I can show you the way

And make you happy today"

quinta-feira, 29 de novembro de 2007



- Voltas?
- Não sei...
- Talvez quando tudo tiver mais calmo...
- Quem sabe

“Love is always patient and kind; it is never jealous, love is never boastful or conceited; it is never rude or selfish; it does not take offense, and is not resentful. Love takes no pleasure in other people’s sins but delights in the truth; it is always ready to excuse, to trust, to hope, and to endure whatever comes. Love does not come to an end.”


E eu espero..

Ao acordar, lembrei-me da noite que não tinha dormido...




"Acordava todos os dias, a esticar os braços e a procurá-lo na almofada, as mãos a perfurarem o espaço para lhe fazer o carinho habitual.
Esquecia-se. Como num ritual, esquecia-se todos os dias que o corpo dele já ali não estava, que o frio do lençol era a resposta diária aos seus movimentos.
O mesmo se passava pela casa toda, pelos dias que corriam e ela sempre num estado de semi-inconsciência, que outra coisa se podia chamar aquela incapacidade de aceitar que ele partira para sempre?
Muitas vezes, quando caminhava na rua, o frio a bater-lhe no rosto, como agora, nestes dias em que o Natal se aproximava e a cidade cobria-se de cores, falava sozinha pelo passeio, como se o tivesse a seu lado e ambos, naquelas conversas que mantinham ao longo dos anos, pontuadas pelo pormenor de cada um acabar as frases do outro, como se efectivamente ele ali estivesse.
Contudo, perante os outros, mantinha a sua postura, embora a névoa que lhe cobria o rosto fosse indisfarçável, tentava que ninguém tivesse pena dela e, principalmente, que ninguém referisse o nome dele.
Ele que tinha partido para sempre era grande de mais para pequenas conversas de circunstância.
E, assim, mantinha-se viva, vivendo com a sua ausência, numa dor que era um misto de surpresa e uma força tenaz de ignorar a realidade.
O amor não morre. E quem o disser não sabe do que fala."


Luisa Castel-Branco